CONSTRUÇÃO de CASA de TAIPA DE PILÃO é tendência.
Casas erguidas em terra crua, no secular método de taipa de pilão e, ao contrário do que se imagina, são tão resistentes quanto a de blocos e bem mais que as dos cenários de Hollywood. Montoro integra a ABCTerra -- Associação Brasileira dos Construtores com Terra --, que pretende desfazer o preconceito e mostrar a durabilidade e a viabilidade comercial dessa técnica. "A taipa não consome energia. Um metro cúbico de tijolo queimado gasta 1.500 kW, além de poluir o ar na combustão", garante Montoro.
Em outros países, a tendência da moradia ecológica é cada vez mais abrangente. Na parte ocidental da Austrália, 20% das novas construções são de taipa de pilão. Em Grenoble na França, o grupo Craterre forma mestres em "arquitetura da terra" para atender à demanda do mercado. Em Amsterdã, na Holanda, várias empresas estão se especializando em revestimentos de resíduos orgânicos, ou seja, industrializando estruturas e coberturas feitas de restos e fibras de plantas. Há dez anos, Colômbia e Costa Rica adotam o bambu como estrutura em prédios. Na Universidade de Kassel, na Alemanha, o professor Gernot Minke exporta projetos de construção em barro. É um trabalho artesanal que agrada por suas formas artísticas. Já o arquiteto americano David Easton se preocupou em desenvolver um método para construir casas de taipa da maneira mais rápida possível. Adaptou o sistema de jatear concreto com mangueiras para erguer mansões de terra crua na Califórnia. "A construção com terra e outros materiais ecológicos não é uma recomendação romântica. É a vanguarda. Adotá-los é uma forma de diminuir o uso de recursos naturais e uma saída, se quisermos sobreviver sobre o planeta. E esse é o desafio das novas gerações", acredita a arquiteta Márcia Macul.
Fonte: Artigo da Ângela Klinke da revista ISTOÉ (N° Edição: 1558), colaboração de Eduardo Ferraz.
Em outros países, a tendência da moradia ecológica é cada vez mais abrangente. Na parte ocidental da Austrália, 20% das novas construções são de taipa de pilão. Em Grenoble na França, o grupo Craterre forma mestres em "arquitetura da terra" para atender à demanda do mercado. Em Amsterdã, na Holanda, várias empresas estão se especializando em revestimentos de resíduos orgânicos, ou seja, industrializando estruturas e coberturas feitas de restos e fibras de plantas. Há dez anos, Colômbia e Costa Rica adotam o bambu como estrutura em prédios. Na Universidade de Kassel, na Alemanha, o professor Gernot Minke exporta projetos de construção em barro. É um trabalho artesanal que agrada por suas formas artísticas. Já o arquiteto americano David Easton se preocupou em desenvolver um método para construir casas de taipa da maneira mais rápida possível. Adaptou o sistema de jatear concreto com mangueiras para erguer mansões de terra crua na Califórnia. "A construção com terra e outros materiais ecológicos não é uma recomendação romântica. É a vanguarda. Adotá-los é uma forma de diminuir o uso de recursos naturais e uma saída, se quisermos sobreviver sobre o planeta. E esse é o desafio das novas gerações", acredita a arquiteta Márcia Macul.
Fonte: Artigo da Ângela Klinke da revista ISTOÉ (N° Edição: 1558), colaboração de Eduardo Ferraz.
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